Fala pessoal! Hoje eu vou mestrar para vocês… quer dizer, hoje é dia mais um post meu, NtDream, para o nosso querido blog da Orc & Roll! Se você quiser ver mais posts meus aqui no blog clique aqui e seja MUITO feliz!
Eu possuo um jeito de mestrar. E também possuo um jeito de jogar. Vocês já devem ter percebido nestes poucos posts que estou com vocês que sou bem fiel as minhas preferências. Sempre experimento novas perspectivas, mas sempre com aquele pensamento de que me conheço bem, quando o assunto é RPG.
É nesse contexto que venho trazer o tema desta semana. O foco são os mestres, e hoje quero saber:
Eu sempre fui o carinha que viajava demais nas próprias ideias, e o que mais gostava de ler. Também nunca tive problemas em estar no foco da galera, ou ser o centro das atenções. Estar diante de uma audiência, ou platéia não era problema para mim. Eu até gostava. O quê? Você nunca mestrou/jogou com uma crescente quantidade de pessoas se achegando a sua volta?
Já presenciei situações assim, muitas foram de alunos de nossa escola (ou não) que se ajuntavam em volta, ou pessoas na praça mais próxima que vinham para descobrir o que aqueles garotos esquisitos estão fazendo aos bandos, de lápis e dados nas mãos. É maravilhoso captar a atenção dos observadores com uma trama bem interessante. E principalmente satisfatório ouvir enquanto alguns deles perguntam: De onde ele (eles) está (estão) tirando tudo isso? Da cabeça?
Aí entra a questão. Na maioria das vezes que isso aconteceu enquanto eu mestrava, eu estava mestrando com total uso da Improvisação. Eu simplesmente não conhecia outra forma de mestrar. Eu iniciava de onde paramos, e ali mesmo, na hora, os fatos tomavam rumo, e as coisas aconteciam. Herança do início, onde mestrava Pokemon. Não necessitava de muito planejamento, né?
Os jogadores gostavam disso. Vocês sabem que eles gostam quando vêem que o mestre está improvisando, e mesmo assim continua sendo uma baita boa aventura. Depois era tomar cuidado para anotar as próprias idéias e detalhes, para não esquecer no desenvolvimento da aventura.
Eu meio que fiquei viciado na adrenalina de não saber pra onde a aventura vai. Era como se eu participasse ainda mais da construção da narrativa.
Até mais ou menos 5 ou 6 anos atrás, que foi quando fiquei sem mesa de jogo constante, eu simplesmente não sabia que haviam mestres que Planejavam uma aventura. Não sabiam que existiam recursos em revistas ou sites que proporcionavam ganchos ou partes que você poderia encaixar em suas aventuras. E se sabia de algo, fazia uma ideia não correta de como aquilo funcionava.
Foi exatamente neste “exílio” que, por não ter com quem ou como jogar, comecei a “estudar” mais o RPG, coisa que nunca precisei antes. Nesta nova modalidade, descobri as maravilhas de poder saber para onde a aventura vai, onde novos personagens poderiam entrar, sendo que com ficha previamente preparada, e até mesmo planejar o clímax da aventura, assim como seu “plot twist” e outras técnicas de enredo/roteiro.
Fiquei impressionado com o costume dos RPGistas do exterior, em especial os dos Estados Unidos da América, que possuem uma diversidade semi-infinita de recursos, mapas, mesas enormes especialmente preparadas para jogo, tokens, aventuras especiais e miniaturas e etc…
Não digo que descobri uma forma melhor de mestrar, mas sem dúvida é uma forma mais rica. Mais coerente. Veja bem, não costumava usar mapas em minhas aventuras, era tudo na mente mesmo, seja a minha ou na dos jogadores. Presença de mapas, era mais o do mundo, e olhe lá.
Não costumava utilizar suplementos, ou inserir aquela Cidade-Estado auto-suficiente e cheia de piratas, ou aquela outra que voa.
Nestes dias tenho sido impelido a pensar/mestrar algumas vezes mais Improvisadamente, em outras, mais Planejadamente, ou em um misto dos dois. Sei que temos nossas preferências, então gostaria de saber quais são as de vocês, assim como suas experiências, e se você já começou com um domínio total da história a ser narrada, ou sempre se aventurou pelas tempestuosas águas da adrenalina criativa Improvisada!
Não importa quem você seja, ou que função assuma na mesa de jogo, todos nós SEMPRE seremos reféns desta Balança!
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