O gênero cyberpunk, com suas paisagens urbanas dominadas por neon e suas visões sombrias do futuro, tem cativado a imaginação de escritores, cineastas e, claro, designers de jogos. No mundo dos RPGs (Role-Playing Games), o cyberpunk oferece uma oportunidade única para os jogadores explorarem mundos onde a tecnologia avançada se choca com a decadência social. Neste post, mergulharemos nas características distintas dos RPGs cyberpunk e destacaremos alguns dos jogos mais notáveis que definem esse gênero.
Em um mundo onde a fusão de tecnologia e humanidade molda o tecido da sociedade, o gênero cyberpunk se destaca como uma visão provocativa do que o futuro pode nos reservar. Com suas paisagens urbanas banhadas em neon, mega-corporações dominantes e subculturas rebeldes, o cyberpunk captura a imaginação de muitos, levando-os a questionar os limites da tecnologia e da própria humanidade. No universo dos RPGs, essa temática tem sido uma fonte inesgotável de inspiração, dando origem a mundos ricos e complexos que desafiam os jogadores a cada turno. Se você está pronto para mergulhar nas profundezas de realidades alternativas, onde a linha entre o homem e a máquina é tênue, aqui estão alguns dos RPGs cyberpunk mais notáveis que você simplesmente não pode perder.
Cyberpunk 2020, lançado em 1988, é um RPG de mesa que transporta os jogadores para um futuro distópico dominado por mega-corporações, tecnologia avançada e subculturas urbanas. Situado em uma versão futurista de Night City, os jogadores assumem o papel de personagens como hackers, mercenários e “rockeirinhos”, navegando por um mundo de intrigas corporativas, cibernética e conflitos de rua. Sua sequência, “Cyberpunk RED”, atua como uma ponte narrativa entre “Cyberpunk 2020” e o videogame “Cyberpunk 2077”, atualizando o cenário e as regras para refletir as mudanças no universo do jogo ao longo do tempo.
Você encontra ele na Amazon em Inglês.
Shadowrun é um RPG de mesa único que combina elementos de cyberpunk com fantasia tradicional, criando um mundo onde magia e máquina coexistem. Lançado pela primeira vez em 1989, o jogo se passa em um futuro próximo onde o despertar mágico do mundo trouxe de volta criaturas míticas como dragões, elfos e trolls, e onde corporações poderosas dominam a paisagem urbana. Os jogadores assumem o papel de “shadowrunners”, mercenários especializados que operam nas sombras, realizando trabalhos ilegais para clientes, sejam eles corporações, governos ou outras entidades. Estes “shadowrunners” utilizam uma combinação de habilidades tecnológicas, hacking e magia para alcançar seus objetivos, tornando “Shadowrun” uma experiência verdadeiramente híbrida e inovadora no mundo dos RPGs.
Livro publicado pela New Order: Shadowrun, Sexto Mundo português.
The Sprawl é um RPG de mesa baseado no sistema “Powered by the Apocalypse”, focado em missões em um futuro cyberpunk dominado por mega-corporações. O jogo coloca os jogadores no papel de profissionais, como hackers, infiltradores e assassinos, que realizam “trabalhos” para clientes, enfrentando a intrincada rede de intrigas corporativas e perigos tecnológicos. A narrativa é impulsionada por objetivos de missão e a interação entre os personagens, com o cenário distópico servindo como pano de fundo para histórias de traição, tecnologia e tensão. A ênfase do jogo está na cooperação e na narrativa compartilhada, com os jogadores e o mestre trabalhando juntos para tecer histórias memoráveis no submundo cyberpunk.
Tem os contos e livros na Amazon:
GURPS Cyberpunk é uma expansão temática para o sistema de RPG “GURPS” (Generic Universal RolePlaying System) da Steve Jackson Games, projetada para criar e jogar aventuras no universo cyberpunk. Lançado em 1990, este suplemento oferece regras e diretrizes para introduzir elementos cyberpunk, como hacking, implantes cibernéticos e distopias corporativas, no flexível sistema GURPS. O livro ganhou notoriedade quando, durante seu desenvolvimento, o escritório da Steve Jackson Games foi invadido pelo Serviço Secreto dos EUA devido a preocupações (infundadas) de que o material pudesse ser usado para atividades de hacking na vida real. Apesar desse contratempo, “GURPS Cyberpunk” é reconhecido por sua abordagem detalhada e realista do gênero, permitindo que os jogadores explorem uma ampla variedade de cenários futuristas.
Você encontra GURPS aqui em Inglês.
“Eclipse Phase” é um RPG de mesa que explora temas transhumanistas em um futuro pós-apocalíptico, onde a humanidade enfrentou quase extinção devido a uma catástrofe envolvendo inteligências artificiais superiores. No jogo, a tecnologia avançou a ponto de permitir que as consciências humanas sejam digitalizadas e transferidas entre corpos, e a humanidade agora habita uma variedade de habitats espalhados pelo sistema solar. O cenário é repleto de mistério, conspirações e questões filosóficas sobre identidade, consciência e o que realmente significa ser humano em um mundo onde a morte pode ser apenas um inconveniente temporário e a forma física é intercambiável.
Eu publiquei já aqui no Orc & Roll um material com a A Evolução do RPG: Uma Jornada desde o Nascimento até os Dias de Hoje onde você encontra não só RPGs de Cyperpunk como praticamente todos os maiores títulos publicados na história de todos os RPGs!
Além destes, há muitos outros jogos e adaptações que exploram temáticas similares, como post-apocalíptico, biopunk e solarpunk, cada um oferecendo uma torção única no conceito de futuro e tecnologia.
Na Amazon tem uma longa lista de opções para RPG incrível, infelizmente somente em Inglês.
Vou dividir aqui o que na minha visão é a estrutura ideal para a construção de um jogo em um cenário Cyberpunk.
Vou te dar uma exemplo de uma introdução genérica que explora fortemente o ambiente em um cenário Cyberpunk:
O ano é 2142, e vocês se encontram nas ruas movimentadas de Neo-Tóquio, uma megalópole que se estende tanto verticalmente em arranha-céus imponentes quanto subterraneamente em labirintos de túneis e mercados negros. O céu acima é um manto de poluição e drones, raramente revelando a luz do sol ou das estrelas. Telas de holograma gigantes projetam anúncios de produtos de alta tecnologia e propaganda corporativa, iluminando as ruas com um brilho neon que nunca desaparece. Neste mundo, a linha entre o humano e o artificial está cada vez mais tênue. Implantes cibernéticos são tão comuns quanto tatuagens, e a realidade virtual é o pano de fundo de muitas vidas cotidianas. As mega-corporações, como a Yatsumoto Tech e a Orion Industries, detêm mais poder do que os governos, controlando tudo, desde a produção de alimentos sintéticos até a polícia militarizada que patrulha as ruas. Abaixo delas, a vasta população luta para sobreviver. Hackers, mercenários, artistas de rua e ativistas políticos navegam por um mundo de desigualdade extrema, buscando seu próprio pedaço de um futuro cada vez mais incerto. Mas nem tudo é desespero e cinismo. Há aqueles que resistem, que lutam contra o jugo corporativo e sonham com um mundo melhor. E há rumores, sussurros de uma revolução iminente, uma mudança que poderia redefinir o equilíbrio de poder em Neo-Tóquio. Você e seu grupo de habilidosos desajustados podem ser apenas observadores, ou podem ser os catalisadores dessa mudança. A escolha é sua, mas escolha com sabedoria. Em Neo-Tóquio, até mesmo as menores decisões podem ter consequências que se estendem muito além do que os olhos podem ver.
Sentado em um canto escuro do bar subterrâneo, vocês notam um homem com um olhar penetrante que parece estar avaliando cada pessoa no recinto. Seu cabelo é um emaranhado de fios prateados, e um olho biônico brilha com um tom azul-gelo. Ele veste um casaco de couro sintético com insígnias que vocês reconhecem como símbolos de várias subculturas hacker. Seu braço esquerdo é claramente um implante cibernético, equipado com várias interfaces e talvez algumas armas ocultas. Kaito Nakamura, mais conhecido pelo seu apelido "Phantom", é uma lenda no submundo do hacking. Dizem que ele já invadiu os servidores mais seguros da Yatsumoto Tech e vazou informações que levaram à queda de políticos corruptos. Mas ele também tem um código ético rigoroso; ele nunca aceita trabalhos que visam prejudicar os "pequenos", as pessoas comuns que já sofrem o suficiente nas mãos das mega-corporações. Phantom é um anti-herói no sentido mais verdadeiro da palavra. Ele opera fora da lei, mas com um senso de justiça que é inegavelmente seu próprio. Ele é um rebelde, mas não um niilista; ele acredita em um mundo melhor, mesmo que esse mundo pareça cada vez mais distante a cada dia que passa. E ele sabe coisas, informações que poderiam ser úteis para qualquer um que esteja disposto a desafiar o status quo. Ao se aproximar dele, Phantom levanta o olhar de seu terminal portátil e diz: "Eu sei quem vocês são e o que estão procurando. A questão é: o que vocês têm a oferecer e por que eu deveria me importar?" A atmosfera fica tensa por um momento. Este é um homem que poderia ser tanto um aliado valioso quanto um inimigo perigoso. Escolher as palavras com cuidado é crucial, pois em Neo-Tóquio, confiar na pessoa errada pode ser o último erro que você comete.
Phantom olha para vocês, seus olhos biônicos piscando com uma série de códigos que só ele entende. "Tenho um trabalho que talvez interesse a vocês," ele diz, "mas é um trabalho que vem com... complicações éticas." Ele ativa seu terminal portátil e projeta uma série de documentos holográficos no ar. São registros médicos, relatórios de pesquisa e, mais preocupante, listas de indivíduos marcados como "cobaias voluntárias". "A Orion Industries está trabalhando em um projeto que eles chamam de 'Nova Aurora'. É um chip neural que pode curar qualquer forma de doença mental, desde depressão até esquizofrenia. Imagine as implicações. Mas aqui está o problema: eles estão testando em pessoas sem o seu consentimento informado. Estamos falando de desabrigados, órfãos, pessoas que a sociedade já esqueceu." Phantom pausa, deixando as informações afundarem. "Eu posso invadir os servidores da Orion e apagar todos os dados. Isso atrasaria o projeto em anos, salvando essas pessoas de serem cobaias. Mas também impediria o desenvolvimento de uma tecnologia que poderia ajudar milhões." Ele olha para cada um de vocês, avaliando. "Então, o que vocês acham? É certo sacrificar alguns para o bem maior? Ou essas vidas, esquecidas como são, têm o mesmo peso que qualquer outra? E se fosse um de vocês ou alguém que vocês amam sofrendo de uma doença mental incurável? O que vocês fariam?"
Phantom observa vocês ponderando a decisão ética à sua frente. "Antes de vocês decidirem," ele diz, "há outra questão nessa história que vocês deveriam conhecer." Ele faz um gesto e um novo conjunto de documentos aparece no holograma. "A Orion Industries tem um rival, a Zenith Corp, que está trabalhando em uma tecnologia semelhante, mas com uma abordagem diferente. Eles estão usando IA avançada para simular os testes, evitando o uso de cobaias humanas." Parece uma alternativa mais ética, mas Phantom continua: "O problema é que a Zenith Corp está financiada por um cartel de drogas que usa sua tecnologia para lavagem de dinheiro e tráfico humano. Se a Zenith Corp conseguir lançar sua tecnologia primeiro, os lucros irão diretamente para atividades criminosas em grande escala." Ele olha para vocês com uma expressão séria. "Então, aqui está o dilema ampliado: vocês podem escolher sabotar a Orion para salvar os vulneráveis, mas isso pode indiretamente beneficiar criminosos. Ou vocês podem deixar a Orion continuar seu trabalho antiético para evitar que o dinheiro flua para o cartel. Ou ainda, talvez vocês queiram jogar os dois lados, de alguma forma."
Estética e Atmosfera: A Vibração Sensorial de Neo-Tóquio O bar subterrâneo onde vocês se encontram com Phantom é um microcosmo da estética cyberpunk que define Neo-Tóquio. As paredes são um mosaico de metal enferrujado e grafites holográficos que mudam de forma, contando histórias de resistência e desespero. O ar é pesado com o cheiro de óleo e suor, misturado com o aroma doce e picante de especiarias exóticas vendidas por vendedores ambulantes nas proximidades. O som ambiente é uma cacofonia de vozes humanas e sintéticas, risos e gritos, sobrepostos por uma trilha sonora de música eletrônica que pulsa do sistema de som do bar. As luzes são baixas, mas o espaço nunca está realmente escuro graças ao brilho neon que emana de anúncios flutuantes e interfaces de usuário. Essas luzes lançam um brilho etéreo sobre os rostos dos presentes, criando um jogo de sombras que torna difícil distinguir onde a pele humana termina e os implantes cibernéticos começam. Mesmo o olho biônico de Phantom, com seu brilho azul-gelo, adiciona à atmosfera, refletindo fragmentos de código que dançam como flocos de neve digitais no ar. O ambiente do bar, com sua estética e atmosfera, serve como um lembrete constante das dualidades que definem a vida em Neo-Tóquio: beleza e decadência, esperança e desespero, humano e máquina. E enquanto vocês ponderam as escolhas complexas à sua frente, a atmosfera do lugar parece sussurrar em seus ouvidos, um lembrete sensorial de que vocês estão prestes a mergulhar ainda mais fundo nas sombras deste mundo cyberpunk.
Phantom desliza um dispositivo em forma de cartão através da mesa até vocês. "Este é um cartão-chave para um depósito seguro na Orion Industries. Ele contém dados que podem ser usados para sabotar o projeto 'Nova Aurora'. Mas usem com cuidado; uma vez que esses dados sejam liberados, não há como voltar atrás." Ele então puxa um pequeno pendrive de seu bolso. "E isto," ele continua, "contém um vírus que pode ser usado para rastrear as transações financeiras entre a Zenith Corp e o cartel de drogas. Se vocês decidirem expor essa ligação, isso poderia levar à desestabilização da Zenith, mas também pode colocar vocês na mira do cartel."
Depois de meses de operações clandestinas, vocês finalmente têm todas as peças do quebra-cabeça. Com o vírus implantado no sistema da Zenith Corp, vocês conseguem rastrear todas as transações financeiras entre a corporação e o cartel de drogas. Com essas informações, vocês planejam expor o cartel e derrubá-lo, limpando o caminho para um futuro mais ético. Phantom entra em contato para uma última reunião. "Vocês fizeram um bom trabalho," ele diz, "melhor do que eu esperava. Estão prontos para liberar as informações e mudar o jogo?" Com um sentimento de realização, vocês ativam o comando para vazar todas as informações comprometedoras. As redes sociais e notícias explodem com as revelações, e dentro de horas, as operações do cartel começam a desmoronar. Mas então, algo estranho acontece. Um comunicado de imprensa conjunto da Orion Industries e Zenith Corp é transmitido em todas as plataformas de mídia. Eles anunciam uma fusão inesperada, criando uma mega-corporação ainda mais poderosa. O comunicado agradece "informantes anônimos" por fornecerem as informações que permitiram que ambas as empresas eliminassem um "concorrente desleal" no mercado. Phantom entra em contato novamente, desta vez com um tom diferente. "Vocês foram muito bem," ele diz. "Orion e Zenith estavam atrás do cartel desde o início. Vocês foram fundamentais para resolver esse trabalho." A realidade da situação começa a afundar. Em vez de derrubar as corporações corruptas ou salvar um futuro ético, vocês foram peões em um jogo muito maior, ajudando inadvertidamente a criar uma entidade corporativa que detém mais poder e recursos do que nunca. Phantom olha para vocês através da tela. "Em Neo-Tóquio, até mesmo os heróis podem ser vilões sem saber. A questão é: o que vocês vão fazer agora?" O final é um choque, um plot twist que vira a mesa e faz vocês questionarem tudo o que pensavam saber. Em um mundo de sombras e duplicidade, a única certeza é que a luta continua, e a linha entre certo e errado é mais tênue do que vocês jamais imaginaram.
Se você é um fã de RPGs de mesa e tem um fascínio particular por mundos onde a alta tecnologia se encontra com a magia obscura, então “Shadowrun, Sexto Mundo” é uma leitura obrigatória para você. Este livro é mais do que apenas um manual de regras; é um portal para um universo distópico onde as linhas entre o bem e o mal são tão borradas quanto as entre o humano e o sobrenatural.
O cenário é 2080, um mundo dominado por mega-corporações que detêm tanto poder que fazem os governos parecerem entidades insignificantes. Mas em meio a essa estrutura de poder aparentemente impenetrável, existem indivíduos que se recusam a se curvar. Eles são os “incursores das sombras”, agentes livres que operam nas margens da sociedade e da legalidade. O livro oferece uma gama incrivelmente diversificada de personagens que você pode se tornar, desde um elfo xamã até uma samurai urbana ork. Cada escolha de personagem vem com seu próprio conjunto de habilidades e desafios, tornando cada sessão de jogo uma experiência única.
Mas o que realmente faz “Shadowrun, Sexto Mundo” se destacar é a complexidade e profundidade do mundo que ele apresenta. Este não é apenas um jogo de “nós contra eles”; é um campo de batalha moral e ético onde cada decisão tem consequências e cada missão é uma dança delicada entre o risco e a recompensa. O livro contém tudo o que você precisa para mergulhar neste mundo, exceto os dados de seis lados que você provavelmente já tem em algum lugar.
Então, se você está procurando por uma experiência de RPG que desafia tanto suas habilidades estratégicas quanto suas convicções morais, pegue uma cópia de “Shadowrun, Sexto Mundo”. As chances podem estar contra você, mas isso é o que torna a vitória tão doce.
O gênero cyberpunk nos RPGs de mesa oferece uma experiência única de imersão em mundos distópicos onde a tecnologia e a humanidade colidem de formas complexas e muitas vezes perturbadoras. De dilemas éticos a personagens multifacetados, esses jogos nos desafiam a confrontar questões que são incrivelmente relevantes em nosso mundo atual, embora apresentadas através da lente de futuros imaginários.
Seja você um hacker habilidoso, um mercenário armado até os dentes ou um místico em um mundo de ciência, os RPGs cyberpunk oferecem uma gama de possibilidades que poucos outros gêneros podem igualar. Com sistemas de jogo como “Shadowrun, Sexto Mundo”, “Cyberpunk 2020/RED”, “The Sprawl”, e muitos outros, nunca houve um momento melhor para mergulhar nas complexidades desses universos ricos e desafiadores.
Mas o que talvez seja mais cativante é a maneira como esses jogos nos fazem refletir sobre nossa própria realidade. Eles nos oferecem um espaço para explorar questões de poder, identidade, ética e resistência, tudo enquanto nos divertimos em aventuras emocionantes com amigos e familiares. Em um mundo cada vez mais incerto, talvez haja algo a aprender com essas visões distópicas do futuro.
Então, se você está pronto para desafiar suas percepções, testar seus limites éticos e mergulhar em narrativas complexas e envolventes, os RPGs cyberpunk estão esperando por você. As chances podem estar contra você, mas como qualquer bom incursor das sombras lhe dirá: é quando as odds são desfavoráveis que a verdadeira história começa.
Outros artigos publicados por mim, aqui.
Quando mestro sessões de RPG, sempre busco maneiras de mergulhar meus jogadores mais profundamente na… Read More
Vou te levar agora por uma fascinante jornada pelo mundo dos Board Games, mergulharemos na… Read More
Narrar uma sessão de RPG é como tecer uma tapeçaria de histórias, e eu acredito… Read More
Em qualquer tipo de jogo, a personalização sempre foi um aspecto importante para os jogadores.… Read More
Bem-vindo ao nosso guia definitivo dos 10 principais pontos turísticos de Baldur's Gate, uma cidade… Read More
O curioso sobre esse tópico é considerando o tamanho da obra envolvendo Forgotten Realms como… Read More